A constelação familiar é um método terapêutico que ganha importância mundial no tratamento de traumas familiares, os quais dificultam a vida emocional e profissional das pessoas.
Foi desenvolvido pelo alemão Bert Hellinger e fundamentado em três Leis do amor:
Pertencimento: Necessidade de pertencer a uma família.
Equilíbrio : Necessidade de trocar, dar e receber.
Hierarquia: Necessidade respeitar a ordem estrutural, às pessoas mais velhas, que vieram antes.
Afirma que Hellinger que, desrespeitados esses princípios fundamentais para uma vida equilibrada, surgem dificuldades nos relacionamentos, desequilíbrios orgânicos, emocionais e mentais. O fenômeno da Constelação é possível em razão dá disponibilidade de informações ocultas no campo mental de qualquer pessoa.
A Constelação consiste na representação das questões familiares, por pessoas, em sessões coletivas, ou bonecos, em sessões individuais. A constelação possibilita a percepção do comportamento danoso e a possibilidade de solução, na medida em que se adquirem novos padrões de pensamentos, comportamentos sentimentos.
Por iniciativa do juiz baiano, Samir Storch, o Brasil foi o primeiro país a utilizar a Constelação como ferramenta auxiliar na solução dos conflitos judiciais, em diversas áreas do Direito.
Desde 2012, essa inovadora técnica vem se disseminando entre os Tribunais brasileiros, nos processos de conciliação e mediação, inclusive o índice de acordos que alcançam 100%. Com o reconhecimento do ministério da Saúde, Constelação familiar também passou a ser utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como prática integrativa a medicina tradicional.
Deise Barros, advogada